terça-feira, 22 de junho de 2010

PERFIL- BRUNA ENTREVISTA PARA O JORNAL DE INDAIATUBA



Durante a infância, Bruna tinha um carinho grande pelo avô Álvaro de Genaro, com quem morou por um tempo. "A minha família é tradicional na cidade. O meu avô teve o primeiro bar do município, na Rua Bernardino de Campos", recorda a jovem de 27 anos.
Ao conviver com os cuidados médicos que o avô necessitou durante doze anos, devido a diabetes, ela despertou um dom de também poder cuidar de outras pessoas e ajudá-las na busca pelo bem estar e saúde.
"Muitas pessoas diziam para eu escolher outra profissão, Medicina, por exemplo. Mas eu teimei que queria fisioterapia, e não me imagino fazendo outra coisa da vida. É muito gratificante poder ajudar as pessoas, isto não tem preço, é muito gratificante", diz ela, que trabalha com Ortopedia, Traumalogia, Reeducação Postural Global, Pilates, Fisioterapia Analítica, Drenagem e Dermato Funcional.
Há dez anos foi morar em Campinas e estudar na Universidade Paulista de lá.
Ao terminar a faculdade, antes de iniciar sua vida profissional, ela foi morar durante um ano no exterior. "Sempre quis viver esta experiência, de estudar fora. Vivi um ano em Londres, na Inglaterra", conta. Lá conviveu com uma nova cultura e viveu a grande experiência de sua vida.
"Aluguei um flat e convivi com famílias inglesas. Você não precisa de carro para quase nada, o transporte público é muito eficiente. Se faz quase tudo com ônibus e metrô. A alimentação também e muito diferente da nossa: eles não tem panela de pressão e não consomem frituras. Fiquei dois dias sem energia, passando frio, até descobrir que para ter luz em casa eu precisava recarregar um chip e conectar na caixa de registro", conta. Mas apesar das diferenças ela se adaptou bem. "Londres tem 7 milhões de habitantes e apenas 3 milhões são ingleses. A maioria é de estrangeiros..."
Depois de doze meses, a falta da família falou mais alto. "Eu tinha planos de viajar para a Itália e ficar mais seis meses lá, mas o meu único sobrinho, o Miguel, havia nascido e eu ainda nem o conhecia. A saudade apertou e eu resolvi voltar. Mas uma semana antes de embarcar para o Brasil viajei pela Europa, sozinha. Conheci Paris, Praga e Budapeste. Eu ia a pé para realmente conhecer melhor os lugares".
Ela acha que esta atitude representa bem sua personalidade. "Eu sou assim; eu quero, eu vou e faço. Não existe para mim o "será?".
Para este ano, o grande plano é se casar com o ortopedista Rodrigo Travizanuto, com quem namora há três anos. "Já estamos planejando para oficializar nossa relação nos próximos meses, mas ainda não temos uma data específica. Mas não sonho com cerimônia com véu e grinalda", diz ela, que é adepta do Espiritismo. "Desde os seis anos eu pedia para a minha mãe que queria ir no Centro Espírita, pois ela também é da mesma religião, mas ela parou de ir e eu continuei. Sou médium e já tive contato diversas vezes com o meu avô, falecido há 18 anos".
Nas horas de lazer, prefere ficar com a família. Para manter a forma, faz academia três vezes por semana e pratica Pilates. "Não gosto de aventura. Mas meu namorado comprou uma moto e está me convencendo a acompanhá-lo. Eu tenho muito medo, pois eu cuido de muita gente que sofre acidente, mas ele adora pilotar".
Bruna atende no CTI, na Rua 11 de Junho, 1.242. Fone/fax: (19) 3834-5057.